segunda-feira, 27 de setembro de 2010

SINTOMAS E PREVENÇÃO DE MONONUCLEOSE..........

Sintomas

A tríade clássica se constitui de dor de garganta, febre e ínguas pelo corpo (linfoadenomegalias em linguagem médica) principalmente no pescoço, mas outros sintomas como mal-estar, dor-de-cabeça,sono em excesso,olhos inchados, falta de apetite, dores musculares, calafrios, náuseas, desconforto abdominal, tosse, vômitos e dores articulares também podem estar presentes nesta ordem de freqüência. Após o contato a doença leva em média 2 a 3 semanas para manifestar-se (período de incubação), sendo que as manifestações mais freqüentes são a dor de garganta e a febre que tem um padrão diário, vespertino e pode chegar até 40°C. Em 5% dos casos ocorre “rash”, manchas na pele parecido com urticária, uma manifestação comum a outras doenças infecciosas que os médicos denominam de viroses exantemáticas (rubéola, sarampo, etc). Estes sintomas, na maioria dos casos, levam de um a quatro meses para resolverem-se. A população que não adolescente e adulto jovem possui menor possibilidade de desenvolver o quadro clínico completo, muitos casos passando desapercebido, são chamados assintomáticos. Outro achado relevante é o aumento do fígado (10 a 15% dos casos) e baço (50% dos casos). Este último achado surge no início da segunda semana das manifestações clínicas e dura de 7 a 10 dias sendo fator potencial de complicações pois o mesmo torna-se muito frágil podendo romper-se a traumas pequenos, causando uma hemorragia interna com risco de morte. Nesses casos, o doente deve evitar esforço físico de médio para cima, como uma simples caminhada no quarteirão.
Embora os sintomas mais expressivos e que exigem cuidado, além de repouso absoluto, durarem algumas semanas, outros sintomas podem perdurar por diversos meses ou, em alguns casos, por mais de um ano. Entre eles estão o sono em excesso, falta de apetite, de fome e de sede. O indivíduo que sofreu com a doença deve prestar atenção nesses fatos e procurar se alimenar e se hidratar bem. Entre esses fatores, os meses que se seguem à mononucleose podem vir acompanhados de leves tonturas, principalmente se seguidas de alimentação ou hidratação deficientes.

Prevenção

A doença confere imunidade permanente, muito raramente pode apresentar manifestações em uma segunda infecção. Não há necessidade de isolamento dos doentes uma vez que a infecção ocorre apenas com contato muito próximo ou íntimo. Embora a vacinação tenha uma abrangência que vai além da infecção, pois poderia em tese prevenir inclusive alguns tumores de linfócitos (os linfomas), ainda não existe este recurso com a eficiência e segurança recomendável.

SE LIGA NA DOENÇA DO BEIJO!!!!!!!!!!!!

Mononucleose

Mononucleose é um sintoma, em patologia médica, onde o indivíduo apresenta um número muito alto de leucócitos de um só núcleo celular na corrente sangüínea.


Tipos

Pode ter várias causas, sendo a mais comum delas a infecciosa, em geral causada por vírus. Geralmente, as infecções mais comuns são as provocadas pelo vírus Epstein-Barr (VEB), seguida pelo citomegalovírus (CMV).

O que é?

É uma síndrome clínica caracterizada por mal-estar, dor-de-cabeça, febre, dor-de-garganta, aumento de gânglios ou ínguas localizadas no pescoço ou generalizadas e inflamação do fígado (hepatite) leve e transitória. Na maior parte das vezes (79% dos casos) tem como agente causal o vírus chamado Epstein-Barr (EBV), mas pode também ser causada pelo Cytomegalovirus (CMV) em aproximadamente 21% dos casos. Acomete mais freqüentemente adolescentes e adultos jovens, mas pode acometer mais velhos e crianças pré-adolescentes. Pela freqüência e por tradição aqui trataremos apenas da infecção pelo vírus Epstein-Barr. A doença passou a ter maior relevância em função de diversos tumores envolvendo um tipo de glóbulo branco, os linfócitos do tipo B, que é a célula que abriga o vírus quando da infecção, apresentarem no código genético de suas células o mesmo código do vírus o que levantou a suspeita , hoje confirmada, de que estas infecções contribuiriam com a causa destes tumores. Isto passou a ter relevância maior ainda no novo cenário de crescentes populações de “imunosuprimidos” (pessoas cujas defesas imunológicas estão diminuídas), seja em decorrência de infecção (SIDA ou AIDS) seja por tratamento anti-rejeição , no caso dos transplantados ou como decorrência de tratamento contra o câncer.

Como se adquire?

Normal e mais freqüentemente a infecção é adquirida pelo contato de saliva contaminada pelo vírus com a mucosa da boca e da garganta de pessoa que não teve contato anterior com este germe. Pode-se adquirir também, embora que raramente por transfusão de sangue ou outros órgãos e contato sexual. Por ser vírus pouco resistente necessita do contato direto da saliva contaminada com a mucosa. Esta característica junto com a faixa etária de acometimento mais freqüente é a razão pela qual mereceu o apelido de doença do beijo. Ou no caso pode ser adquirida pelo contato no ato que a pessoa beijar no boca.

ulcera por pressão...assunto da revisão de literatura

                         Segundo, Cardoso MCS, et AL, a úlcera por pressão é definida como qualquer lesão causada por uma pressão não aliviada, cisalhamento ou fricção que podem resultar em morte tecidual, sendo freqüentemente localizada na região das proeminências ósseas, que além de ocasionar dano tissular, pode provocar inúmeras complicações e agravar o estado clínico de pessoas com restrição na mobilização do corpo.
                         A úlcera por pressão é considerada um problema grave, especialmente em pessoas idosas e clientes portadores de doenças crônico-degenerativas, porém atualmente, se tem percebido que
com aumento anual da incidência   de acidentes automobilísticos e da violência urbana, observa-se o surgimento um número considerável, em jovens vítimas de acidentes politraumaticos, Assim, se à lesão não for tratada adequadamente, poderão gerar impacto deletério na participação social e qualidade de vida desses indivíduos
                         A pesquisa contribuirá, evidenciando a importância da criação de programas e comitês de prevenção com o objetivo de diminuir a incidência institucional das úlceras por pressão, já que as  causam dor e desequilíbrios emocionais, risco de desenvolver infecções, perda da funcionalidade ou afastamento do trabalho, esse último, ocasionando prejuízos financeiros e custos com tratamentos, para a instituição e para o paciente.

A prevenção das úlceras por pressão

O enfermeiro possui ações determinantes na prevenção e tratamento das úlceras por pressão. As rotinas de prevenção incluem, segundo alguns autores:
• Avaliação do grau de risco com individualização da assistência, como a confecção de um protocolo para prevenção da úlcera por pressão;
• Utilização de escalas de avaliação do grau de risco, como por exemplo, a Escala de Braden adaptada para a língua portuguesa, e outras como as de Norton e Waterlow;
• Quadro demonstrativo enfatizando as áreas suscetíveis à úlcera por pressão;
• Providenciar um colchão de poliuretano (colchão de caixa de ovo) para o paciente, especialmente pacientes em cadeiras de rodas ou acamados;
• Identificar os fatores de risco e direcionar o tratamento preventivo, modificando os cuidados conforme os fatores individuais;
• Mobilização ou mudança de posição de duas em duas horas, bem como realizar massagem de conforto com emulsão;
• Proteger saliências ósseas, principalmente calcâneas, com rolos e travesseiros;
• Registro das alterações da pele do paciente seguindo os estágios de classificação das úlceras por pressão proposto pela NPUAP (National Pressure Ulcer Advisory Panel) em 1989;
• Tratamento precoce da pele: manter e melhorar a tolerância tecidual à pressão, a fim de prevenir a lesão;
• Checar as áreas vulneráveis da pele de todos os pacientes de risco e otimizar o estado dessa pele, através da hidratação com cremes à base de ácidos graxos essenciais, tratar a incontinência, evitar o uso de água muito quente, providenciar suporte nutricional;
• Monitorar e documentar intervenções e resultados obtidos;
• Implementar medidas de suporte mecânico: proteger/evitar complicações adversas de forças mecânicas externas;
• Criar e fornecer um programa de ensino para pacientes de risco em longo prazo e para as pessoas que tomam conta deles.

sábado, 25 de setembro de 2010

inflamação

A inflamação (do Latim inflammatio, atear fogo) ou processo inflamatório é uma resposta dos organismos vivos homeotérmicos a uma agressão sofrida. Entende-se como agressão qualquer processo capaz de causar lesão celular ou tecidual. Esta resposta padrão é comum a vários tipos de tecidos e é mediada por diversas substâncias produzidas pelas células danificadas e células do sistema imunitário que se encontram eventualmente nas proximidades da lesão.
A inflamação pode também ser considerada como parte do sistema imunitário, o chamado sistema imune inato, assim denominado por sua capacidade para deflagar uma resposta inespecífica contra padrões de agressão previamente e geneticamente definidos pelo organismo agredido. Esta definição se contrapõe à da imunidade adquirida, ou aquela onde o sistema imune identifica agentes agressores específicos segundo seu potencial antigênico. Neste último caso o organismo precisa entrar em contato com o agressor, identificá-lo como estranho e potencialmente nocivo e só então produzir uma resposta.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Calcificação patológica

 uma calcificação fora do tecido ósseo devido a uma alteração da atividade normal do corpo. Existem diferentes tipos de calcificação:

 Calculose

Quando a calcificação ocorre em regiões tubulares que nao sejam vasos sangüíneos (vias urinárias), resultando em cálculos. Tal processo é fácilitado caso o meio seja alcalino e possua grande concentração de carbonato de cálcio e fosfato de cálcio.

 Calcificação distrófica

Quando ocorre o acúmulo de sais em tecidos previamente lesados. A aterosclerose, por exemplo, facilita a deposição de sais e a conseqüente formação de placas. No entanto, a calcificação distrófica não traz maiores conseqüências para o local.

Calcificacão metastática

Quando ocorre um aumento anormal do teor de cálcio no sangue (hipercalcemia), não necessitando de uma lesão prévia. Tal aumento causa a precipitação do íon cálcio ao se unir com o fosfato. Esse processo pode ocorrer em diversos tecidos do corpo, chegando a comprometer suas funções.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

"tatoo" pigmentação exógena....

RISCOS PARA A SAÚDE!!!


Tatuagens radicais
Algumas pessoas optam por usar o corpo todo como se fosse uma tela. Outras lançam mão de tatuagens e cirurgias para ficar parecidas com um animal. Exemplos disso são Dennis Avner, conhecido como Stalking Cat (site em inglês) e Katya e o Enigma (site em inglês). 
Visto que as tatuagens têm relação com agulhas e com o sangue, elas englobam vários riscos. Entre eles, a transmissão de doenças como a hepatite, a tuberculose e possivelmente o vírus HIV. Quando os tatuadores adotam todos os procedimentos de esterilização e higiene, os riscos de transmissão de doença são relativamente pequenos. Segundo os Centros para controle e prevenção de doenças - CDC (site em inglês) não há registro de nenhum caso de transmissão de HIV por tatuagem. Contudo, os médicos alertam que práticas não-estéreis podem levar à transmissão de sífilis, hepatite B e outros organismos infecciosos.
Novas tatuagens podem infeccionar, sobretudo se não receberem o devido cuidado posterior. Algumas pessoas também têm reações alérgicas às tintas usadas para tatuar. Embora os pigmentos usados sejam aprovados pelo U.S. Food and Drug Administration (FDA) para outras finalidades, o FDA não regulamenta as tintas de tatuagem. Finalmente, algumas pessoas sentem dor ou ardor durante exames de ressonância magnética (MRI) em conseqüência dos pigmentos metálicos. Alguns médicos também descrevem interferência e imagens distorcidas de ressonância magnética em conseqüência de pigmentos usados na maquiagem definitiva.
Além disso, a maioria dos Estados norte-americanos adota restrições sobre a doação de sangue por pessoas tatuadas. Por causa do perigo da hepatite, a Cruz Vermelha americana não aceita sangue doado por alguém tatuado no ano anterior, a menos que o estúdio em que foi feita a tatuagem seja regulamentado por leis estaduais. Porém, a maioria dos Estados não controla os estúdios de tatuagem.
Os tatuadores usam regras conhecidas como precauções universais para prevenir a disseminação de doenças durante a tatuagem. Essas precauções fazem parte da Bloodborne Pathogens Rule (Regra sobre Patógenos Transmissíveis pelo Sangue) promulgada pela U.S. Environmental Protection Agency (Agência de Proteção Ambiental dos EUA- EPA). As mesmas regras se aplicam aos hospitais e consultórios médicos.
FONTE:CDC


domingo, 19 de setembro de 2010

CUIDADO COM O COLESTEROL


Aterosclerose

 Doença inflamatória crônica na qual ocorre a formação de ateromas dentro dos vasos sanguíneos. Os ateromas são placas, compostas especialmente por lípidos e tecido fibroso, que se formam na parede dos vasos. Levam progressivamente à diminuição do diâmetro do vaso, podendo chegar a obstrução total do mesmo. A aterosclerose em geral é fatal quando afecta as artérias do coração ou do cérebro, órgãos que resistem apenas poucos minutos sem oxigênio.

 


 Processo de surgimento da doença

A formação do ateroma é complexa. Lipoproteínas de baixa densidade (LDL) penetram na parede do vaso, atravessando o endotélio, chegando à camada íntima da parede. Neste local são fagocitados. A ateriosclerose agride essencialmente a camada íntima da artéria. A lesão (AE) típica das formas avançadas da doença é a placa fibrosa- formação esbranquiçada que protunde na luz do vaso.

Ela é coberta por uma capa fibrosa que consiste em várias camadas de células achatadas embebidas numa matriz extracelular de tecido conjuntivo denso, ao lado de lamínulas de material amorfo, proteoglicanos, fibras colágenas e células musculares lisas.
No interior da placa, abaixo da capa fibrosa, há um acúmulo das células espumosas, íntegras ou rotas, e de tecido conjuntivo.
As células espumosas são derivadas dos macrófagos (macrócitos e linfócitos sanguíneos, e células musculares lisas da parede arterial) que contêm gotículas de gordura, principalmente sob a forma de colesterol livre e esterificado. Este colesterol é derivado do sangue e não produzido no local.
No centro da placa fibrosa há uma área de tecido necrótico, debris, cristais de colesterol extracelular, e de cálcio.

ALERGIAS RESPIRATÓRIAS - ESPECIALMENTE PRA MIM...

Asma, sinusite, rinite, faringite e tosses alérgicas são alguns tipos de alergia respiratória.

Espirro, tosse, falta de ar, coriza ou entupimento e coceira no nariz - algumas vezes, não só nesta região, são alguns sintomas característicos deste tipo de alergia (e bastante parecidos com os de uma gripe ou resfriado).

Em ambientes domésticos, os ácaros são os principais causadores dessas reações.


              O alérgico deve evitar o contato com o agente desencadeante. É essencial buscar auxílio médico para investigar as causas das alergias e adotar medidas necessárias que garantam o bem-estar. Vale lembrar que o tratamento visa o controle dos sintomas já que, infelizmente, até hoje não se descobriu como curá-la de forma definitiva.


FIQUE LIGADO!!!!!!

ALERGIAS....

Resposta exagerada do sistema imunológico a alguma alteração no ambiente, como clima, presença de poeira ou fumaça, medicamentos, cheiros fortes, picadas de insetos, estresse, ingestão de determinados alimentos, dentre outros.

São o resultado de um excesso de produção (e atuação) da imunoglobulina E (IgE).

As alergias tendem a surgir na infância, mas qualquer pessoa, em qualquer idade, independente do sexo ou raça, pode desenvolvê-la.

Indivíduos cujos pais possuem esse problema de saúde têm  mais chances de DESENVOLVÊ-LA!


Indivíduos podem ter por toda a vida apenas um tipo de alergia, podem manifestar mais alergias cutâneas em uma época e alergias respiratórias em outra; ou até mesmo ter momentos sem nenhuma delas! 


O alérgico deve evitar o contato com o agente desencadeante. Alimentos como leite, ovo, trigo, milho, soja, amendoim, castanha e frutos do mar, por exemplo, são os campeões entre os causadores de alergia alimentar. 
referencia:  Brasil Escola

Necrose - causas e evolução

NECROSE - processo patológico e desordenado de morte celular, que tem como causas principais:
  • hipóxia - baixo teor de O2 no tecido orgânico
  • isquemia - falta de suprimento sanguíneo no tecido orgânico, que pode dar origem a hipóxia, pois o sangue transporta  o oxigênio, além de outras substancias
  • fungos, bactérias e vírus - que são agentes biol´gicos que podem causar dano, ou desencadear resposta imunológica danosa.
  • agentes químicos tóxicos - como o alcool
Evolução da Necrose:

  • regeneração - o  processo inflamatório  se encarrega de digerir as células mortas para que possam ser reabsorvidas e substituídas por células semelhantes àquelas destruídas.
  • cicatrização - quando  substituídas por tecido fibroso . 
  • calcificação distrófica -   tecido necrótico pode sofrer calcificação, como por exemplo na tuberculose primária e na pancreatite
  • encistamento - pseudocisto do pâncreas
  • eliminação - caverna tuberculosa.